Trienal de Arquitectura de Lisboa: Distância Crítica

A Trienal de Arquitectura de Lisboa inicia um novo ciclo de grandes conferências, intitulado ‘Distância Crítica’. O primeiro convidado é o arquitecto chileno Smiljan Radić, autor do Pavilhão da Serpentine Gallery de 2014.

Fotografia de Smiljan Radic. © Jaime Villaseca.

Fotografia de Smiljan Radic. © Jaime Villaseca.

A segunda edição do ciclo de conferências – Distância Crítica – realizado pela Trienal de Arquitectura de Lisboa, em co-produção com o Centro Cultural de Belém, arranca a 22 de Janeiro, sendo o primeiro convidado o arquitecto chileno Smiljan Radić, autor do pavilhão da Serpentine Gallery de 2014 e autor da instalação de abertura da exposição People Meet in Architecture para a 12ª Exposição Internacional de Arquitectura, La Biennale di Venezia, comissariada por Kazujo Sejima.

Após a apresentação do trabalho que Smiljan Radić tem vindo a desenvolver, segue-se uma conversa informal com Joaquim Moreno, crítico e curador da exposição Carlo Scarpa – Túmulo Brion Guido Guidi, actualmente patente na Garagem Sul do CCB.

Distância Crítica é um ciclo de conferências que a Trienal lançou, em 2011, onde arquitectos convidados com prática reconhecida são colocados, depois da apresentação de projectos do seu percurso, em diálogo com críticos de arquitectura. Nesta política de questionamento de ideias estabelecidas, pretende-se repensar a influência e o impacto de uma distância crítica na prática arquitectónica.

Programa:

Distância Crítica #1: 22 de Janeiro (19h) Smiljan Radić, autor do Pavilhão da Serpentine Gallery de 2014. Local: Grande Auditório da Fundação Centro Cultural de Belém, Praça do Império, Lisboa.

Distância Crítica #2: 14 de Abril, Bijoy Jain, fundador do Studio Mumbai, considerado um dos oito arquitectos contemporâneos mais influentes no panorama mundial.

Distância Crítica #3: 11 de Novembro, MVRDV (Jacob van Rijs), um dos ateliers mais representativos da arquitectura Holandesa contemporânea.


+ info:

Centro Cultural de Belém

Trienal de Arquitectura de Lisboa

Serpentine Pavilion 2014

Exposição: Carlo Scarpa | Túmulo Brion Guido Guidi

Bilhetes: 5€ para 1 conferência, 10€ para 3 conferências (À venda no CCB e Ticketline). Inclui entrada na Galeria de exposições de arquitectura – Garagem Sul que nos dias de conferência alarga o horário até às 19h.

Smiljan Radić (Santiago, Chile, 1965). Formado pela Faculdade de Arquitectura do Chile e pelo Instituto di Architettura di Venezia, Itália, viajou durante três anos, antes de abrir o seu atelier em 1995. Em 2001, Radić é considerado “Melhor arquitecto com menos de 35 anos” pelo Colégio de Arquitectos do Chile e, em 2009, nomeado membro honorário do Instituto Americano de Arquitectos. O seu trabalho integra edifícios públicos, como Bairros Sociais (Concepción, 2000), a ampliação do Museu de Arte Pré-colombiana (2008-14) e o Vik Winery, Millahue (2009-2014), entre vários projectos de habitação. O seu percurso passa também por experimentações que designa por “construções frágeis” como o pavilhão da Serpentine Gallery de 2014. A par de conferências, Radić participou em várias exposições na Hermès Gallery, Tóquio (2013); Kunsthaus Bregenz (2013); Museu de Hiroshima de Arte Contemporânea (2012); e na 12ª Bienal de Arquitectura de Veneza (2010) com o escultor Marcela Correa. Vencedor de inúmeros concursos tais como Teatro Bío Bío Regional, Concepción (2011), e o Telecommunication Tower, Santiago (2014), o seu trabalho é amplamente publicado incluindo a recente El Croquis No 167. Actualmente, vive e trabalha no Chile.

Joaquim Moreno (Luanda, 1973) é arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Master pela Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona da Universidad Politécnica da Catalunya e Doutor em Teoria e História da Arquitectura pela Princeton University. Além da práctica da arquitectura, é docente na Graduate School of Architecture, Planning and Preservation da Columbia University, no Departamento de Arquitectura da Universidade do Minho e na Universidade Autónoma. Curador de várias exposições, foi director da revista In Si(s)tu, tendo, em 2008 com José Gil, comissariado a representação portuguesa na Bienal de Veneza. Moreno colabora com o Jornal dos Arquitectos e foi co- curador com Paula Pinto da exposição Carlo Scarpa, Brion Tomb – Guido Guidi atualmente na Garagem Sul CCB.