Art Stabs Powers: Que se vayan todos!

> 26 de junho, 2014

Plataforma Revólver

Transboavista Art Edifício (Lisboa)

Curadoria: Inês Valle

Artistas: António Lago e Susana Chiocca, Angela Tiatia, Fernando J. Ribeiro, Filipe Marques, Hugo de Almeida Pinho, Inês Teles, Joana Gomes, Joao Vilhena, Manuel Santos Maia, José Almeida Pereira, Jorge André Catarino, Paulo Mendes, Paul Eachus e ART PROTESTERS (Alexandre Sequeira Lima, André Fradique, Beatriz Albuquerque, Brigitte Dunkel, João Aires, João Bacelar, Joao Vilhena, João Galrão, Natércia Caneira, Raquel Freire).

“Political art has doubts, not certainties, it has intentions, not programs; it shares with those who find it rather than imposing on them” Tania Brugera

Nos últimos tempos, sobretudo após o despoletar da crise económica mundial, tem-se vindo a observar uma mudança de  atitude ou mentalidade da população portuguesa, tornando-se esta mais unida e reivindicativa face às sucessivas políticas de austeridade impostas a Portugal por organismos externos. A população é levada ao limiar do abismo, precariamente sobrevivendo sem vislumbrar um futuro recente próspero, manifesta o seu descontentamento face às decisões de um governo maioritariamente corrupto que descaradamente se movimenta por entre um sistema de lóbi.

Art Stabs Powers: Que se vayan todos! é uma exposição que se debruça sobre as diversas políticas de austeridade europeias impostas a Portugal e seu impacto na sociedade e na artes. A Arte surge como uma plataforma crítica e consciente que reflete e questiona sobre as questões políticas e sociais locais, que espelham consequencialmente políticas globais e interesses internacionais. Explora assim as interrelações entre a arte, ativismo e política, através de projetos artísticos que utilizam a performance, instalação, vídeo, pintura ou a fotografia como mediums de manifesto e/ou!reflexão sobre as atuais austeras políticas que brutalmente têm impactado  a vida dos Europeus e Portugueses e o futuro dos seus países.

+ info:

Plataforma Revólver