Luís Nobre | Memento Mori
> 15.02.2014
Temas como a Geologia e a Arqueologia subjacentes no espaço do Museu Geológico, aliados a métodos que tocam a arte contemporânea propõe um campo de trabalho onde o desenho, nas suas múltiplas possibilidades de representação pode potenciar novas narrativas. Pensando o museu como espaço de investigação, de trabalho prático e teórico, onde se cruzam códigos da topografia, geologia e arqueologia é possível desvendar camadas do passado (por ex. na figura e obra de Estácio da Veiga) ou de histórias do presente onde a paisagem e o detalhe assumem protagonismo.
Subvertendo os modelos convencionais da representação através da alteração da escala e de outras metodologias de representação onde o desenho é motor gerador que potencia a continuidade e revisão do ato de desenhar através da sobreposição de planos de desenhos, cerâmicas, estruturas e outros elementos que provocam novas narrativas e interpretações.
Ao refletir sobre o amplo campo que a arqueologia proporciona, esta pesquisa traça no seu trabalho um diálogo que inscreve o desenho na tradição museológica e museográfica bem como nos seus respetivos dispositivos de apresentação. – Luís Nobre, Janeiro 2014
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