Bienal de Moscovo 2011
A Bienal de Arte Contemporânea de Moscovo 2011 inaugurou a sua quarta edição. (site). Intitula-se “Rescrevendo Mundos”. E, como nas edições anteriores, Joseph Backstein é o comissário.
A principal exposição apresenta 64 artistas e 16 grupos de artistas de 33 países. Curadoria de Peter Weibel, diretor do ZKM, em Karlsruhe, Alemanha. O projeto principal ocorre em dois locais – Centro de Design ARTPLAY e no TSUM Art Foundation, no centro de Moscovo. Haverá, também, seis convidados especiais: Semyon Faibisovich, William Kentridge, Bertrand Planes, Jannis Kunellis, Irina Nakhova. Bem como, 69 projetos especiais e programas paralelos em locais diferentes. A Bienal expande as suas fronteiras geográficas, com projectos especiais projectados para Yekaterinburg, Nizhny Novgorod, Kiev e Londres. A exposição principal deste ano vai mostrar diferentes abordagens sobre a forma como os media podem ser usados no processo artístico contemporâneo, bem como expressões artísticas que criticam o papel da tecnologia e dos media na sociedade actual.
“Rescrevendo Mundos” proclama que a arte é uma esfera geradora e criadora de novas ideias onde os artistas contemporâneos rescrevem o mundo transmitindo essas ideias e pontos de vista através do seu trabalho. Peter Weibel acredita que o principal objetivo da exposição é “mostrar os diferentes níveis do pensamento artístico – tecnológico, político e psicológico.” Os artistas convidados a cumprir esse objectivo foram: Kader Attia, Chen Chieh-jen, EVOL, Claire Fontaine, Susan Hiller, Rebecca Horn, Manabu Ikeda, Shilpa Gupta, Armin Linke, Fabian Marcaccio, Neo Rauch, Rosangela Renno, Timo Toots, Ai Weiwei, Guido Van der Werve, entre outros.
Ai Weiwei vai expor o seu vídeo, “Beijing: O Segundo Anel”, (2005) Esta obra documenta duas visões opostas do fluxo de tráfego nas pontes 33 ao longo da Estrada Segundo Anel de Pequim.

Ai Weiwei, Beijing: The Second Ring, 2005. Video, 1 Hour and 6. Courtesy Christine König Galerie, Vienna
Shilpa Gupta apresenta o vídeo, “Shadow 2”. Quando o visitante passa em frente à projeção, a sua silhueta é integrada como parte da narrativa do filme.
Thomas Feuerstein exibe a sua escultura, “Manifesto” (2009), onde uma mão grande de madeira responde às mudanças dos preços na bolsa de valores.

Thomas Feuerstein, Where deathless horses weep, 2010. Cast bronze, cooling device, wood, plexiglass, 160 x 60 x 65 cm. Photo and courtesy: Galerie Elisabeth & Klaus Thoman, Inssbruck.
Rebecca Horn participa na Bienal com o filme, “A Viagem do Espelho da Lua”, (2011).