Samuel Rama (Megaparsecs)

Samuel Rama, Megaparsecs, vista da exposição no Teatro da Politécnica (Artistas Unidos), 2012. fotografia Making Art Happen/ This is Now.
No Teatro da Politécnica até 20 de Outubro
‘Esta não é apenas uma exposição de um objecto efémero, mas a criação das condições para que ocorra um acontecimento capaz de nos fazer evadir para duas dimensões de paisagem, uma interior protagonizada pela intervenção em si e outra exterior protagonizada pela luz natural reflectida pelas árvores do jardim Botânico. O espaço negro é então uma câmara que cria as condições para fazer errar o pensamento entre o perto e o longínquo, entre a experiência teatral do espaço instalado e a experiência global da paisagem.’ Samuel Rama

- Samuel Rama, Megaparsecs, vista da exposição no Teatro da Politécnica (Artistas Unidos), 2012. fotografia Making Art Happen/ This is Now.
Megaparsecs designa uma unidade de medida para uma área excessivamente grande, por exemplo, 10 milhões de anos-luz equivalem a 3 megaparsecs. Curiosamente, uma vez aí chegados, como o demonstra o filme intitulado Powers of Ten de Charles e Ray Eames, o infinitamente grande parece equivaler-se ao infinitamente pequeno, os enxames de galáxias parecem grãos de poeira cintilante no meio do negro. É uma instalação de carácter escultórico que parte do espaço da sala negra do Teatro da Politécnica para criar uma certa noção de paisagem que convoca o tempo geológico e o espaço lumínico circundante exterior do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa.

Samuel Rama, Megaparsecs, vista da exposição no Teatro da Politécnica (Artistas Unidos), 2012. fotografia Making Art Happen/ This is Now.
Samuel Rama (1977, Coimbra, Portugal). Vive e trabalha em Lisboa e nas Caldas da Rainha. Licenciado em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, em 2003. Desde 2004 que realiza exposições individuais, de onde se destacam: Habitar a Penumbra (2005), Módulo – Centro Difusor de Arte, Porto; O espaço do fogo (2007), Museu António Duarte, Caldas da Rainha; MAGMA (2008), Galeria 111 – Lisboa e Porto. Das exposições coletivas em que participa desde 2003, destacam-se: Oh Dear! (2004), ZDB – Galeria Zé dos Bois, Lisboa; 7 Artistas ao 10.º mês (2005), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; London Pilot 2, International Art Forum and Exhibition, Farmiloes Building, St. John Street, Londres; Uma Extensão do Olhar (2005), Centro de Artes Visuais, Coimbra; Pilot Archive, Bienal de Veneza 2007, Atelier Fondazione Bevilacqua La Massa, Monastery ss. Cosma e Damiano, Veneza, Itália. Atualmente leciona na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e o seu trabalho encontra-se presente em diversas coleções públicas e privadas, tais como: Fundação P.L.M.J., Lisboa; Coleção BES; Coleção Pedro Cabrita Reis.