Bienal de Veneza 2011 (Pavilhão do Iraque)

© Azada Nanakeli, (Nations Laundry), 2010

Água Ferida (Wounded Water). Seis artistas e a água como tema no Pavilhão Iraquiano da Bienal de Veneza de 2011. O projecto de criação de um Pavilhão Nacional para o Iraque, na Bienal, é um work in progress que começa em 2004. Trata-se de um marco histórico importante, tendo em conta a situação de guerra e conflito que o país atravessou nos últimos 30 anos. Os seis artistas contemporâneos iraquianos foram escolhidos pelo seu experimentalismo, pesquisa artística individual e percurso (trabalharam dentro e fora do seu país). Representam duas diferentes gerações, os que nasceram no inicio dos anos cinquenta e que conviveram com a instabilidade politica mas, também, com a riqueza cultural. A segunda que viveu a guerra Irão-Iraque (1980-1988), a invasão do Kuwait, as sanções económicas impostas pelas NaçõesUnidas e o consequente isolamento artístico, refugiando-se na Europa e nos Estados Unidos. Ambas estudaram em Baghdad mas completaram os seus estudos de arte na Europa e nos EUA. A escolha desta temática tem que ver com a falta de água existente no país, uma questão de emergência para a sobrevivência da população. Este pavilhão foi possível devido ao alto patrocínio de Fundo Arabe para as Artes e Cultura, à Embaixada do Iraque em Itália, outros patrocínios públicos e privados e conta com a arquitecta Zaha Hadid como patrocinadora honorária. Mais informações e galeria de fotos do pavilhão aqui.