João Paulo Pimenta
“A photograph is a secret about a secret. The more it tells you, the less you know” – Diane Arbus
Lisboa, Londres, Berlim, Viena, Nova Iorque. As fotografias de João Paulo Pimenta transportam-nos para uma realidade ficcionada. Contrastes que revelam segredos mas ocultam histórias, que espelham uma certa realidade mas não a documentam, oferecem, antes, um valor imagético sobre a dinâmica da cidade. Revelando-nos pouco de algo maior, dão o mote mas não divulgam o enredo. São imagens silenciosas e solitárias onde persiste uma tensão ou está presente uma acção que sabemos continuada. Uma perspectiva, aparentemente, íntima que partilha um segredo que permanece secreto. O que se esconde por trás dessa narrativa? Um olhar cúmplice que ao escolher aquele exacto momento deseja contar-nos outra história, na terceira pessoa.
João Paulo Pimenta (n. Lisboa) vive e trabalha em Lisboa.
A poesia pode, também, estar presente na fotografia porque há imagens que possuem uma profundidade, intensidade e beleza invulgares. Assim como a poesia, a fotografia pode ser íntima, ter preocupações estéticas, viver num contexto muito próprio, invocar emoções particulares e expressar um certo estado de alma ou sentimento. A matéria prima do poeta é a palavra e a do fotógrafo é o olhar subjectivo.
“No fundo, não é a fotografia em si que me interessa. O que eu pretendo é captar uma fracção de segundo do real” – Henri Cartier-Bresson
links de João Paulo Pimenta:
inspirações de João Paulo Pimenta:
Diane Arbus, Henri Cartier-Bresson, Saul Leiter, Elliott Erwitt, William Eggleston, Rinko Kawauchi, Andreas Gursky, Ernst Haas, Ralph Eugene Meatyard, Joel Sternfeld, Dirk Braeckman.






